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@ Cliff Hxtbl
2025-03-06 04:33:48De ''Dialética do Oprimido'' a ''Like do Oprimido'': A Queda Livre do Debate que Nunca Existiu.
A moda do momento
Fiquei aproximadamente 8 meses sem ter acesso a nenhum dispositivo. Quando consegui novamente o acesso ao smartphone, percebi algo diferente no debate político brasileiro: enquanto a direita estava se engajando em incontáveis números de curtidas e compartilhamentos com memes que demonstravam críticas ao governo e aos seus ainda poucos apoiadores que se humilham para defender o indefensável, a esquerda radical repetia sua imposição intelectual em comentários de vários posts, incluindo textos, vídeos e tweets com frases semelhantes a "vai ler um livro de história" "nunca leu um livro", "eu estou do lado certo da história" e "se eu fosse irracional eu seria de direita". Tudo isso pra tentar passar uma mensagem de que a história é de esquerda. A tese é: será que eles realmente são tão inteligentes como juram?
Fatos que ignoram enquanto cospem jargões do "lado certo da história":
1. A esquerda também tem seus terraplanistas: Anti-vaxxers de organicafé, terraplanistas do gênero, e os que acham que a Coreia do Norte é uma democracia.
2. Viés de confirmação não é monopólio da direita: Eles compartilham estudos "científicos" do Medium como se fossem peer-reviewed, mas desdenham de dados que contradizem sua narrativa.
3. A direita não é um monolito: Tem desde ancaps que calculam até a última casa decimal até bolsominions que acham que a Terra é plana. Generalizar é... bem, irracional.Estudo de Caso (Fictício, mas Verdadeiro):
Larissa, 23 anos, posta sobre "ciência e razão" enquanto defende horóscopo como "ferramenta de autoconhecimento". Acredita que o capitalismo causa depressão, mas não sabe o que é taxa Selic. Larissa é você após três caipirinhas.A Imposição intelectual que ninguém pediu (mas todos recebem de graça)
A esquerda brasileira, em sua cruzada épica para salvar o mundo dos "fascistas que ousam discordar", adotou uma nova estratégia: transformar complexidade política em slogans de camiseta de feira. A frase "se eu fosse irracional, seria de direita" não é original — é plágio descarado da cartilha do Complexo de Deus em Oferta no AliExpress.
O Quebra-Cabeça da superioridade Auto-Delirante
A tese esquerdista se sustenta em três pilares frágeis:
1. A falácia do "lado certo da história": Como se história fosse um jogo de futebol com narração do João Cléber.
2. A ilusão de que citar Foucault = ter QI elevado: Spoiler: decorar "biopoder" não te torna imune a acreditar em astrologia.
3. A crença de que volume de texto = profundidade: 15 parágrafos no Twitter não equivalem a um semestre de Ciência Política.Dado Cruel: Um estudo da Universidade de Cambridge (2022) mostrou que extremistas de ambos os lados cometem erros lógicos similares. A diferença? A esquerda usa palavras mais bonitas para mascarar a burrice.
A hipocrisia do "nunca tocou em um livro" (enquanto compartilham resumo de livro no TikTok)
A acusação preferida — "você não lê!" — esconde uma ironia deliciosa:
- 72% dos "intelectuais de rede social" citam livros que nunca leram além do título (Fonte: Pesquisa Informal do Twitter, 2023).
- Obras citadas como troféu: "1984" (para chamar Bolsonaro de Big Brother), "O Capital" (para justificar o NFT da Gal Gadot), e "Feminismo para os 99%" (para atacar homens heterossexuais que usam sandália de dedo).Pergunta Incômoda: Se ler Marx fosse garantia de racionalidade, por que a União Soviética acabou em pizza (literalmente, considerando a economia deles)?
Quando a autoimagem colide com a realidade (Ou: por que nenhum esquerdista lassa no teste de turing da coerência)
A esquerda adora se pintar como a Última Trincheira da Razão, mas pratica o que critica:
- Exemplo 1: Defendem "ciência" quando convém (vacinas), mas abraçam pseudociência quando é trendy (cristais energéticos contra o capitalismo).
- Exemplo 2: Chamam a direita de "terraplanista", mas acham que inflação se resolve com tabelamento estatal — a versão econômica de "a Terra é sustentada por tartarugas".
- Exemplo 3: Criticam "fake news", mas compartilham teorias de que o agro "envenena a comida" (enquanto comem sushi de supermercado).Frase-Chave: "Racionalidade seletiva é o novo analfabetismo funcional."
Pergunta Final: Se a esquerda é tão racional, por que não usa a "lógica implacável" para resolver algo além do enquadro perfeito de stories no Instagram?
Enfim
O debate "esquerda racional vs. direita irracional" é só mais um episódio da novela "Brasil: O País que Confunde Opinião com Ataque de Ego". Enquanto uns brincam de "quem tem o QI mais alto", o país queima — literalmente, considerando o Pantanal. Talvez a verdadeira irracionalidade seja gastar energia discutindo superioridade moral enquanto o Wi-Fi cai pela décima vez no dia. Racionalidade não tem lado político. Arrogância, por outro lado, é universal. Sua necessidade de se sentir superior só prova que a lacração é o último refúgio dos fracos de argumento. Agora deviam estudar economia básica — ou pelo menos que parem de achar que "Ah, mas o capitalismo!" é um contra-argumento.
Saudade da época em que a esquerda não se fingia de intelectual.