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2025-06-09 02:28:00
Eleitores mais pobres têm abandonado Lula e migrado para a direita, relata pesquisa
Uma pesquisa da Genial/Quaest, segundo o jornal O Globo, revela crescimento dos nomes da direita entre eleitores mais pobres, enquanto Luiz Inácio Lula da Silva (PT) perde apoio nessa faixa tradicional do PT.
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Sete dos oito candidatos de oposição testados entre eleitores que ganham até dois salários mínimos tiveram oscilação positiva entre março e maio, e Lula apresentou recuo nas simulações para o segundo turno de 2026.
https://www.youtube.com/watch?v=bsAOuzwzeBs
O movimento acompanha o derretimento da popularidade do governo, que atingiu o maior índice de desaprovação divulgado na última semana.
Em um cenário com o governador https://www.revistaoeste.com/tag/tarcisio-gomes-de-freitas/
, a distância entre ele e Lula caiu de 38 para 20 pontos na faixa mais pobre: Lula recuou de 52% para 49%, enquanto Tarcísio subiu de 27% para 29%.
Tarcísio lançou o programa SuperAçãoSP, que visa a tirar 35 mil famílias da pobreza. “O mais importante é a fé, a crença de que é possível superar a pobreza. Com os incentivos corretos, acredito que essas pessoas vão conseguir se emancipar”, disse.
Tarcísio, relata o jornal, aguarda o aval de Jair Bolsonaro (PL), inelegível por oito anos e réu por cinco crimes no STF, que mantém discurso de candidatura, mas resiste a indicar sucessor.
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), tecnicamente empatada com Lula, ganhou dois pontos enquanto o petista recuou três numa simulação entre os dois. Michelle aposta no público feminino pelo PL Mulher e disputa espaço com Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
O governador Ratinho Júnior (PSD-PR) subiu de 27% para 30%, enquanto Lula recuou quatro pontos. Eduardo Leite (PSD-RS), recém-filiado ao partido, aparece pela primeira vez na pesquisa.
“Portanto, o PSD já tem o seu rumo", afirmou Gilberto Kassab, presidente do PSD. "Qualquer grande partido tem por sonho ter uma candidatura própria à presidência. Esquece a questão do Lula. Não é ‘Lula’ ou ‘não Lula’.”
Romeu Zema (Novo-MG) cresceu de 23% para 24%, e Ronaldo Caiado (União Brasil-GO) foi de 22% para 26% entre os mais pobres.
Em 2022, Lula tinha 61% das intenções de voto nesse segmento, contra 33% de Bolsonaro. Em 2014, Dilma venceu com 65%. Hoje, a disputa está mais equilibrada.
Direita entre evangélicos
O lulismo se enraizou em programas sociais como Bolsa Família, Fies, ProUni e Minha Casa Minha Vida. O cientista político Paulo Baía, da UFRJ, avalia:
“A percepção de estagnação, a frustração popular e o descontrole administrativo atingiram diretamente a confiança da população", afirma Baía. "O governo insiste em velhas fórmulas, o que consolida um ciclo de desgaste.”
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Na última terça, Lula anunciou três novos programas sociais: para subsidiar gás de cozinha, apoiar reformas de moradias e facilitar financiamento de motocicletas. “Queremos ver se a gente dá conforto a essas pessoas.”
A direita, segundo a reportagem, fortalece atuação entre evangélicos de baixa renda, que representam 26,9% da população segundo o https://censo2022.ibge.gov.br/
. Líderes como Silas Malafaia e Edir Macedo têm forte influência nesse público.
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