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@ Zoutro
2025-06-09 02:54:18
MANIFESTO: A LIBERDADE SOB CERCO
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INTRODUÇÃO – O PAÍS EM TRANSE
Não é mais questão de opinião política.
Não é mais sobre esquerda ou direita, sobre quem você apoia ou rejeita.
O Brasil atravessa um processo silencioso, sofisticado e implacável de transformação em regime autoritário com aparência democrática.
Estamos vivendo sob um sistema onde:
Expressar ideias contrárias à narrativa dominante é punido como crime.
O Judiciário age como legislador e censor.
A imprensa repete e reforça versões únicas dos fatos.
As instituições foram aparelhadas para proteger o poder, não o povo.
A criminalidade real é tolerada, enquanto a crítica é combatida.
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1. O NOVO ROSTO DA CENSURA
Não se trata mais de queimar livros, silenciar rádios ou prender jornalistas com algemas visíveis.
Hoje, a censura veste toga, veste jaleco, veste jaleco acadêmico ou farda.
Ela se apresenta como “combate à desinformação”, “defesa da democracia”, “prevenção ao ódio”.
Mas a verdade é crua:
Estamos proibidos de pensar fora da linha.
Quem ousa criticar, questionar ou rir do rei é chamado de terrorista, de criminoso, de ameaça.
> A liberdade de expressão virou um privilégio para os obedientes.
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2. A LEI FOI TRANSFORMADA EM ARMA
Leis criadas para proteger viraram instrumentos de repressão.
Penas absurdas estão sendo aplicadas contra cidadãos comuns por gritar frases, usar batom em monumentos, ou compartilhar conteúdos na internet.
Ao mesmo tempo, traficantes são soltos por tecnicalidades.
Criminosos com conexões são blindados por pareceres.
A justiça se tornou política, e a política se esconde atrás da justiça.
> O povo virou réu, e o poder virou juiz do pensamento.
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3. A MÁSCARA DO ESTADO-PAI CAIU: SURGE O ESTADO-SENHOR
Nos prometeram um Estado protetor, moderno, inclusivo.
O que recebemos foi um Estado controlador, centralizador e psicologicamente opressor.
Ele decide o que você pode consumir, onde pode se expressar, o que é verdade e o que é mentira.
Não somos mais cidadãos — somos vigilados permanentes em uma prisão moral disfarçada de sociedade civilizada.
> Estamos sendo ensinados a obedecer, calar e agradecer.
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4. NÃO É PARANOIA. É REALIDADE.
Quando uma dona de casa é investigada por dizer "Lula ladrão",
quando um humorista é condenado a 8 anos por fazer piadas,
quando o STF interfere até no tom de críticas e na vida de influenciadores...
Você não está mais em uma democracia saudável.
Você está em um simulacro institucional mantido pela força narrativa e pelo medo jurídico.
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5. O QUE FAZER?
Este manifesto não é um chamado à violência.
É um chamado à lucidez.
É um apelo à organização silenciosa, à vigilância estratégica, à construção de redes de informação e consciência.
A resistência não começa com armas — começa com ideias.
A primeira trincheira é a mente. A segunda é a palavra. A terceira é a ação coordenada.
> Fale. Publique. Compartilhe.
Questione. Organize. Proteja-se.
Aja com inteligência.
O silêncio agora é cumplicidade com a escravidão que virá.
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CONCLUSÃO – AINDA HÁ TEMPO, MAS NÃO MUITO
A cada novo caso de censura, prisão seletiva ou manipulação legal, o tempo encurta.
O que hoje é exceção, amanhã será norma.
O que hoje parece absurdo, amanhã será rotina.
Ou você age agora, ou será apenas mais um número domado no banco de dados de um Estado total.
Não aceite a mordaça disfarçada de civilidade.
Não aceite a submissão disfarçada de progresso.
Não aceite o medo disfarçado de ordem.
O tempo de despertar é hoje.
O tempo de resistir é agora.