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@ Jeferson Silva
2023-09-05 18:06:32A tecnologia para ajudar os pilotos na tarefa de aprender a pilotar já contava em 1910 com um simulador de voo. Ele era capaz de agitar a aeronave imitando algumas ocorrências, como turbulência ou permitindo ao instrutor avaliar o piloto.
Geralmente quando pensamos em simuladores de voo, logo lembramos dos modernos equipamentos e games. Mas é interessante ver o início um pouco diferente dos equipamentos computadorizados de hoje. No entanto, atendia a necessidade dos alunos de voo da época.
Em 1926 o equipamento recebeu inovações e permitia simular giros e mergulhos. Com o passar do tempo a tecnologia foi sendo aperfeiçoada e em 1942 os simuladores possuíam uma aparência mais próxima dos aviões da época. O primeiro simulador de voo moderno surgiu em 1954 e possuía um painel de pilotagem completo.
Atualmente nossa tecnologia de simuladores de voo, mesmo as usadas em casa, superam o primeiro simulador moderno. É a evolução em curso.
Na atualidade, os simuladores de voo são ferramentas importantes para a formação do aeronauta tanto em aeroclubes como em universidades, visto que o primeiro contato que o discente possui com aviões é, de fato, por meio destes programas de ensino, o que nos permite compreender e considerar o simulador como uma base nos conhecimentos práticos do piloto. A valer, mostra-se primordial sua relevância em todos os cursos preparatórios para pilotos, principalmente em Pilotagem Profissional de Aeronaves.
Os simuladores têm como característica em comum que é a tentativa de fornecer uma imitação como a operação na vida real, em que se pode treinar todos os tipos de procedimentos executados durante um voo real. É com o propósito de simular o comportamento real das aeronaves que envolve um baixo nível de abstração e um alto nível de envolvimento humano. Permite que o piloto experimente o comportamento dinâmico de uma aeronave, assim, interagindo como se fosse em uma aeronave real.
Todo simulador de voo é composto de um modelo, real ou teórico, que envolve uma combinação de ciência, tecnologia e arte para criar uma realidade artificial com o propósito de pesquisa, treinamento ou diversão. A manutenção é simples e tem um baixo custo, não são necessárias instalações especiais nem ferramentas muito complexas.
As informações necessárias estão contidas no manual de manutenção. O correto é a cada 200 (duzentas) horas de voo, realizar uma inspeção geral do equipamento e a vida útil é de aproximadamente 4.000 (quatro mil) horas de voo.
Devido a qualidade do realismo dos simuladores, eles abriram novos horizontes para o treinamento de voo, uma vez que são capazes de reproduzir um voo real, com variantes que também são reais, como temperatura do ar, alterações de vento e peso da aeronave (de acordo com a quantidade de passageiros e combustível).
Convém destacar que é possível também realizar treinamento de pousos e decolagens, simulação de situações de emergência e diversas manobras utilizadas no dia a dia do piloto, sem ter que usar uma aeronave real para treinar essas situações, evitando os gastos e o tempo dos pilotos.
Devido à grande quantidade de treinamento de procedimentos de emergência, onde podem ser treinados procedimentos em situações extremas de peso, 12 meteorologia e etc. O simulador é o principal local para treinar essas situações assim evitando um possível acidente devido alguma falha dos pilotos.
Para aprofundar seu conhecimento separamos um trabalho acadêmico que pode ser acessado em https://drive.google.com/file/d/1JUcIj3CMRdqpAk_rTf5NEjOO0hNBEn9R/view?usp=sharing